Não escrevo mais, disse a rapariga. Guardou a caneta, fechou o caderno quadriculado e arrumou-o na prateleira da estante. Os livros agitaram-se um pouco e sussurraram-lhe, vais arrepender-te. A rapariga gritou, calem-se, e pegando na máquina fotográfica foi registando o pó da sala e os círculos de luz e sombra na madeira dos móveis. Depois saiu para a rua e observou todas as coisas objectivamente.



M. de Svetlana Bekyarova