Quando o tempo aqueceu, o jardineiro construiu-nos um baloiço. Uma tábua pintada
de verde, duas cordas suspensas nos ramos de um plátano. Não era carpinteiro o
jardineiro, mas gostava de nós, dos ramos e dos plátanos. E dos gritos de
alegria lançados para trás e dos pés descalços a tocar as nuvens e agora sou eu
outra vez e mais uma, porque o baloiço é meu e ainda o conservo comigo na
memória dos dias.
Fly de Samanta