Um dia nasceu uma asa na haste de um amor-perfeito. Era estranha a asa e o amor perfeito. Sacudiram-lhe o pé, mudaram-lhe a terra, afogaram-lhe a asa de tanto regar e ele, estrangeiro, estranho, mas perfeito. Já seria primavera ou ainda não.



fotografia de Magnus Lindquist